Bebês podem beber água? A hidratação ideal para cada fase da infância
Como cuidar de um bebê pode ser tão encantador e desafiador ao mesmo tempo? Sem dúvidas, essa é a pergunta que dia e noite ocupa a mente das novas mamães. Entre várias questões que tiram o sono dos adultos está a alimentação e o aleitamento materno — Até quando o bebê deve mamar exclusivamente? Será que pode dar água? Quando oferecer outros alimentos? Para ajudar você a entender um pouco mais sobre a hidratação ideal para o seu pequeno, confira essas dicas.
- Leite materno: o primeiro e mais completo alimento
- A hidratação da mãe é essencial
- Quando oferecer água às crianças?
- A criança imita os hábitos da família
- Dicas e cartilhas oficiais
Leite materno: o primeiro e mais completo alimento
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que até o sexto mês de vida do bebê seja oferecido somente leite materno. Apesar de ser muito tentador dar água para um bebê nos dias mais quentes, isso não é necessário, pois o leite materno é o alimento ideal para matar a sede e saciar a fome do bebê, por ser composto de cerca de 90% de água e conter todos os nutrientes necessários. A única diferença é que em dias quentes, a criança poderá querer mamar com mais frequência para matar a sede.
O bebê deve se alimentar exclusivamente de leite materno até os 6 meses.
Segundo o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos, elaborado pelo Ministério da Saúde, a oferta de outros alimentos antes dos seis meses para as crianças que estão sendo amamentadas pode ser prejudicial, porque pode interferir na absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno. Além disso, em geral, a criança só está madura para receber outros alimentos em torno dos seis meses.
A hidratação da mãe é essencial
Para garantir uma boa amamentação para o bebê, é importante que a mãe esteja bem. Mulheres que amamentam sentem mais sede (e fome) e devem se manter hidratadas, ingerindo mais água do que o volume regular geralmente calculado por peso.
Enquanto a média de volume ingerido por dia pode ser de 2 a 2,5 litros em condições normais (sem considerar a realização de atividades físicas ou condições extremas de temperatura), o ideal é que mulheres que amamentam bebam de 3 a 3,8 litros. No entanto, a quantidade pode variar dependendo de fatores como clima, nível de atividade física e produção de leite.
“A mãe que amamenta precisa comer frutas, verduras, carnes, miúdos, legumes, feijão e arroz, que possuem os nutrientes e vitaminas de que precisa. Deve beber bastante líquido… Isso ajuda a produzir leite. E não deve consumir álcool, fumo e outras drogas, nem tomar medicamentos sem receita médica.”
Fonte: Unicef
Quem amamenta pode beber água alcalina?
Caso haja alguma dúvida se mães que amamentam podem ingerir água alcalina, a resposta é: não há nenhuma restrição. Inclusive, escolher sua água alcalina CLARIN garante uma água de qualidade, ozonizada e livre de impurezas.
CLARIN ainda é adicionada de potássio e magnésio, minerais essenciais para o corpo humano. No caso das mamães, esses minerais são verdadeiros amigos, já que ajudam a combater a fadiga, previnem câimbras e contribuem na saúde dos ossos e no equilíbrio hídrico.
Quando oferecer água às crianças?
A partir de 6 meses, além do leite materno, a água já pode ser oferecida criança. Além disso, outros alimentos devem ser introduzidos na rotina alimentar do bebê, de acordo com a sua capacidade de mastigar, passando pelos alimentos amassados ou triturados até atingir a consistência do que é ingerido pela família.
Priorize sempre os alimentos in natura ou minimamente processados, utilize com parcimônia os processados (como sal, queijos ou pães) e não ofereça os ultraprocessados. A regra também é válida para as bebidas ultraprocessadas, como sucos de caixinha, achocolatados, refrigerantes, entre outros.
Estimule a criança a experimentar frutas in natura e para matar a sede, beber água em vez de sucos.
Os suquinhos naturais de frutas não são vilões, mas no lugar deles, procure sempre oferecer a boa e indispensável água. Ofereça também as frutas. A fruta tem mais fibras, estimula a mastigação, não necessita de adição de açúcar.
O Guia Alimentar Brasileiro para Crianças menores de 2 anos indica: “para crianças de até 1 ano, não ofereça suco de frutas. Entre 1 e 3 anos, ofereça no máximo 120 mL por dia, se for natural da fruta e sem adição de açúcar. Pode fazer parte de uma refeição, sendo oferecido, de preferência, ao término dela.”
A criança imita os hábitos da família
Para o crescimento saudável das crianças é importante que toda a família adote bons hábitos. Afinal, o seu pequeno vai absorver tudo aquilo que ele observar que acontece ao seu redor. Por isso, se toda a família se alimentar nutritivamente, a tendência é que a criança se familiarize com frutas, legumes, verduras, cereais e ame beber água quando sentir sede no lugar de bebidas adoçadas.
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Os bons hábitos começam em casa. Que tal chamar a criançada para preparar uma receita saudável com você e fazer disso uma diversão?
Falando em sede, o Ministério da Saúde informa que os adultos devem sempre se lembrar de oferecer sempre água aos pequenos, pois as crianças ainda não percebem que estão com sede e podem não pedir água. Por isso, andar sempre com uma garrafinha ou com copinhos de água (a CLARIN tem copinhos de 200mL!).
Copinhos de 200 mL de água alcalina CLARIN são ótimos para hidratar seus passeios.
Se a criança recusar, tente resistir à vontade de driblar a sede com um suquinho, pois futuramente ela pode ter dificuldade em aceitar beber água pura. Além disso, tomar suco em excesso aumenta a chance de desenvolver sobrepeso, principalmente se tratando de industrializados e adoçados.
Dicas e cartilhas oficiais
Todas as dicas desta matéria se basearam em fontes oficiais de informação, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria. Para se informar corretamente sobre algo tão importante quanto a saúde do seu filho, não acredite em tudo que dizem por aí. Atualmente, com as redes sociais, grupos de WhatsApp e vídeos com base em opiniões, muita gente acaba colocando até mesmo a vida dos seus pequenos em risco, seguindo dietas não recomendadas por profissionais.
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